Photo Credit: S.
Reachers
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A pobreza nos circunda,
Emporcalha idealismos mentirosos
Escuridão que não facunda.
Viela brasileira.
Alguns pobres-diabos arrastando-se a pedir esmolas
A pedir desculpas,
A pedir socorro,
A pedir escolas.
Lágrimas correm desoladas
Na falta de perspectiva.
Na falta de opção
Condenados à submissão
Nessa dura fotogenia
Engolindo uma democracia
Cheia de desigualdade
Sem generosidade
Sem educação.
Um Zé, uma Maria
Que não podia ter
Crescer,
Ser.
A contemplar a concentração de um poder
Corrupto,
Sem sossego
Sem emprego
Sem nação.
Uma circunstância
Agravante.
Desmoralizante.
Efígie de população.
E um grito ecoa em avenidas
-A prioridade é iminência.
Escolas, colégios, academias
E não deposito de gente!
Não quero mais
Viver num país de indigentes.
Carente.
Cadáver.
Enquanto isso a população desolada
Busca saída numa
Alienada bola.
Alienando a imaginação.
Emporcalha idealismos mentirosos
Escuridão que não facunda.
Viela brasileira.
Alguns pobres-diabos arrastando-se a pedir esmolas
A pedir desculpas,
A pedir socorro,
A pedir escolas.
Lágrimas correm desoladas
Na falta de perspectiva.
Na falta de opção
Condenados à submissão
Nessa dura fotogenia
Engolindo uma democracia
Cheia de desigualdade
Sem generosidade
Sem educação.
Um Zé, uma Maria
Que não podia ter
Crescer,
Ser.
A contemplar a concentração de um poder
Corrupto,
Sem sossego
Sem emprego
Sem nação.
Uma circunstância
Agravante.
Desmoralizante.
Efígie de população.
E um grito ecoa em avenidas
-A prioridade é iminência.
Escolas, colégios, academias
E não deposito de gente!
Não quero mais
Viver num país de indigentes.
Carente.
Cadáver.
Enquanto isso a população desolada
Busca saída numa
Alienada bola.
Alienando a imaginação.
Osvaldo Barreto
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