27 de mai. de 2012

Vida na Estrada: Um passeio literário com Jack Kerouac.

Neal Cassady & Gene Autry
Jack Kerouac escrevia realmente de forma original. Sua escrita é natural e despreocupada. Para realizar o livro "On The Road", o escritor só precisou de três semanas para descrever sete anos de sua vida na estrada. Isso realmente é um caso notório.

Como Kerouac escrevia no impulso, há muitos detalhes e muita fuga do foco principal. Além dos diversos adjetivos para um único substantivo (P.ex.: "com sua gostosa gata linda Marylou". - Pag 20), podemos perceber a sua liberdade delinquente por cada linha. Os detalhes que aparecem no romance são diversos e, por isso, o leitor pode se perder nas suas próprias divagações, tendo que voltar muitas vezes para o último ponto que ainda se lembra ter lido. Mas não se preocupe, isso não é um caso isolado, alguns amigos relataram que tiveram que voltar, pois haviam viajado" em um detalhe e não mais estavam compreendendo o que se passava.

Depois de ter lido "On The Road", busquei fazer um roteiro para analisar cada ponto descrito pelo autor. As vezes são detalhes ligeiros, insignificantes, mas, mesmo assim, quis saber do que se tratava. Temos que ver que o livro "On The Road" é um  daqueles exemplares que realmente tem história para contar e, por isso, gostaria de colocar alguns detalhes do livro para você (farei isso por postagem).

Um bom começo são essas imagens ilustrativas: é Neal Cassady, o Dean Moriarty da história, e Gene autry, o cowboy cantador. Kerouac achava Neal (Dean) parecido com Gene Autry mais moço e descreve o rapaz como "esperto, esguio, de olhos azuis e com genuíno sotaque de Oklahoma".

Agora podemos ver que realmente há semelhanças físicas entre esses dois ícones que estão descritos na obra ON THE ROAD. 

Na próxima vez irei escrever sobre... melhor não dizer. Porém, tenho que avisar que o livro que estou utilizando como referência é sempre o mesmo, ou seja, o "On the road" da editora L$PM(2006), traduzido por Eduardo Bueno. Não há a necessidade de maquinismos acadêmicos dentro desses posts e nem buscar outras fontes, pois Eduardo Bueno é um grande tradutor. 

Então, não esqueça: esse trabalho deve ficar bem longe dos ensaios acadêmicos e da própria academia. Deixei um vídeo de Gene Autry para entrar no clima do livro. Abraços!!!

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