12 de jul. de 2007

VIII Fenneart


A VIII FENNEART está sendo um grande sucesso e correspondendo a todas as expectativas. Bons negócios para artesões de todo o mundo e aplausos para a cultura que trafega entre os estandes variados, numa viagem do mais antigo e emblemático, ao mais inusitado. Há lugar para tudo e todos: com mais de 600 estandes, 2500 expositores, 17 países e 25 estados, numa estimativa (que já foi superada) de 200 mil visitantes.

O Veneza esteve lá e testemunhou, por exemplo, a arte indígena exposta numa oca ao natural, no centro da feira. Também se verifica o "velho" contrastando com o “novo”: foi montada uma lan house no interior do espaço do centro de convenções. Em estilo quermesse, a feira não esqueceu nem mesmo as comidas e bebidas típicas das mais diversas regiões, você pode experimentar um chocolate quente ou gelado, ao som de uma ciranda dengosa e ao mesmo tempo passar um e-mail para um conhecido dizendo da satisfação de estar ali.

Na FENNEART, cultura e negócios parecem ocupar o mesmo patamar: da mesma forma que serve ao público, que por vezes vai apenas para olhar, proporcionando uma riqueza ímpar em objetos de arte, oficinas e eventos; trata-se também de um grande incentivo à produção artesanal em todo o Nordeste. Para lá seguem muitos artistas consagrados, na intenção de expandir ainda mais o alcance de suas obras, como o seu Nuca de Tracunhaém, por exemplo, considerado um mestre do artesanato pernambucano; mas também migram para lá , durante a feira, artistas menos conhecidos, e nem por isso menos importantes, como o pintor Coimbra, de Olinda cuja pintura com os dedos é graciosa e firme, num só tempo.



Texto de Marcos André Carvalho Lins

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