O ódio é uma doença, é ave de rapina que prolifera através da ignorância estúpida. Está sintetizado em ações bestiais de almas sujas que furtam o que é maravilhoso e sincero: a vida e o amor. O ódio labuta com sua blindagem mórbida a deturpação voraz do mundo. Eliminando o brilho dos olhos, o reflexos das almas e a saturação das cores. O ódio é sempre um engano, um equivoco, um erro. A imagem é forte, mas quem irá dizer que o ódio não tem força. É um monstruoso rolo compressor que esmaga tudo o que é jovem, viril, belo. Esse câncer passeia sobre os lírios do campo como um senhor, um juiz, mas não passa de uma fraqueza da alma.
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